sexta-feira, 16 de abril de 2010





A importância da tecnologia na educação e ao seu profissional




A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta as vezes se leva tempo para domina-los contendo vários equívocos. As escolas têm equipamentos, mas não sabem como utiliza-los. Para a dominação dessa tecnologia é preciso dispormos de algum tempo, o problema é que nesse período de tempo, novas tecnologias serão desenvolvidas, embora a aceleração da produção em informática tenha diminuído bastante.
Fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “_ Não mexe no botão da TV ”, sem dúvida à próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles dominam a tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajuda-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidade amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.
A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Nessa perspectiva não vamos chegar às salas de aula virtuais. Elas já existem , são interessantes, mas não deverão torna-se o padrão. O que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros deverão ser melhores e adequado à informática, até mesmo com sugestões de sites.
O papel é a forma mais fácil de acesso ao conhecimento, as aulas expositivas, os trabalhos de laboratórios, as pesquisas de campo, as consultas à Internet são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que faz a educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos, o professor fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.
O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizar com meio para melhorar a qualidade de ensino com essa ferramenta. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se com apenas uma parte do processo de aprendizado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”
(RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Educação e Novas Tecnologias

Por Raquel de Almeida Moraes, da Faculdade de Educação – UnB/DF, abril de 2005
Bill Gates (1995), proprietário da empresa Microsoft, em seu livro: A Estrada do Futuro, salienta que a capacidade para a inovação será muito importante para que sejam superadas as desigualdades sociais e culturais entre classes e povos. Em suas palavras: "A educação não é a resposta total para todos os desafios criados pela Era da Informação, mas é parte da resposta, da mesma maneira que a educação é parte da resposta para uma gama dos problemas da sociedade" (...) "A educação é o grande nivelador da sociedade, e toda melhoria na educação é uma grande contribuição para eqüalizar as oportunidades" (GATES, 1995: 316).
Mas para que isso ocorra é necessário que a educação seja propiciada não só em bases políticas mais amplas — abrangendo a totalidade da população — como também se traduza numa prática educacional propícia ao desenvolvimento da autonomia e da participação, e não a reprodutora, memórica e servil como tem sido a educação brasileira e internacional ao longo dos séculos.
A nosso ver, mesmo no atual modelo pós-fordista, a Qualidade Total tem limites, pois a polivalência, a multitarefa, a tomada de decisões, o trabalho em equipe, o Círculo de Controle de Qualidade — CCQ, a produção simplificada e "on-line", a gerência "participativa", entre outros, têm como pressuposto o monopólio do mercado e da produção por uma minoria, tornando privilégio o que deveria ser um direito.
A escola unitária, pública, gratuita e obrigatória, com qualidade, parece estar cada vez mais longe de constituir uma realidade para a maioria da população. Frente à realidade atual, Gentili (1995) desenvolve a hipótese de que "(...) o neoliberalismo ataca a escola pública a partir de uma série de estratégias privatizantes, mediante a aplicação de uma política de descentralização autoritária e, ao mesmo tempo, mediante uma política de reforma cultural que pretende apagar do horizonte ideológico de nossas sociedades a possibilidade mesma de uma educação democrática, pública e de qualidade para as maiorias. Uma política de reforma cultural que, em suma, pretende negar e dissolver a existência mesma do direito à educação". (GENTILI, 1995: 224)
E essas reformas culturais vêm ocorrendo, sobretudo, na esfera da reqüalificação do trabalho com as novas tecnologias, tendo por objetivo a realização de uma modernização conservadora que acaba por exacerbar a relação escola-trabalho e a qualidade como propriedade, o que nesta era de desemprego tecnológico constitui-se numa "educação para as minorias".
Como pensa Schaff (1992): as novas relações da divisão do poder político, econômico, social e cultural com as novas tecnologias, num futuro próximo, poderão se dar, sobretudo, "entre aqueles que possuem informações pertinentes sobre diversas esferas da vida social e aqueles que estarão privados destas em razão de leis relativas a segredos oficiais. Um grande perigo e um problema difícil!". (SCHAFF: 52)
Frente a isso, a distância cultural entre povos e classes já começa a se tornar um fenômeno reconhecido até por organismos internacionais como a UNESCO. Na sua edição de abril de 1995, o Correio da UNESCO, através de Armand Mattelart (1995), alertava que: "A globalização não é incompatível com o crescimento das disparidades. Trata-se, antes, das duas faces de uma mesma realidade". (CORREIO UNESCO, 1995: 12)
Concordamos com o que reflete Hobsbawm (1995): "Não sabemos para onde estamos indo. Contudo, uma coisa é clara. Se a humanidade quer ter um futuro reconhecível, não pode ser pelo prolongamento do passado ou do presente. Se tentarmos construir o terceiro milênio nessa base, vamos fracassar. E o preço do fracasso, ou seja, a alternativa para uma mudança da sociedade, é a escuridão". (HOBSBAWM, 1995: 562)
Neste sentido, mudanças sócio-culturais mais profundas só se concretizarão, a nosso ver, quando o campo difícil, mas necessário, do direito econômico também se modificar, pois caso contrário, o neoliberalismo fará com que os povos fiquem à mercê do mercado egoísta dos oligopólios.
Nos dias atuais, sem planejamento e sem equilíbrio entre o público e o privado, a barbárie ameaça a paz na Terra. E para isso não acontecer, a cidadania e a dignidade humana, juntamente com os valores fundamentais como a vida, a liberdade de pensamento e expressão, a propriedade (para todos) e a educação devem ser respeitados e garantidos, sem exceção.
Somos, enfim, favoráveis a uma urgente e necessária educação tecnológica e informática de base, com sólidos conhecimentos científicos e éticos, onde as diferentes culturas sejam respeitadas e a solidariedade e a justiça entre os povos levem à superação do egoísmo humano.
Novas tecnologias, cidadania e direitos sociais. Educação, pluralismo tecnológico e diversidade cultural. Ética e hegemonia. Quiçá consigamos criar, como utopia ou cenário contraponto, um imaginário próximo ou similar ao que sonha a poetisa Roseana Kligerman Murray: .
"No ano 3000 os homens já vão ter se cansado das máquinas e as casas serão novamente românticas. O tempo vai ser usado sem pressa: gerânios enfeitarão as janelas, amigos escreverão longas cartas. Cientistas inventarão novamente o bonde, a charrete. Pianos de cauda encherão as tardes de música e a Terra flutuará no céu muito mais leve, muito mais leve".
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_____________________________ Raquel de Almeida Moraes é formada em Pedagogia pela Unicamp (1985), com Mestrado (1991) e Doutorado (1996) em Filosofia e História da Educação, também pela Unicamp. Além de pesquisadora sobre Informática e Educação, atua desde 1990 na docência em informática educativa e educação a distância. É editora de Educação da Revista Consciência.Net (www.consciencia.net). Clique aqui
e saiba mais sobre a autora.

sexta-feira, 19 de março de 2010

NOVAS TECNOLOGIAS









Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas. http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&source=hp&q=novas+tecnologias&meta=&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai=